Vitamina D: Mantém os níveis sanguíneos normais de cálcio e fósforo
 
• pode ser benéfico no tratamento ou prevenção de alguns tipos de câncer
• promove a mineralização óssea
• pode reduzir pressão arterial alta
• ajuda a desenvolver ossos fortes
 
O que é Vitamina D?
 
Vitamina D, calciferol, é uma vitamina solúvel em gordura. É conhecida como a vitamina dos raios de sol porque é formada no corpo pela ação dos raios ultravioletas do sol na pele. A vitamina D é convertida nos rins no hormônio calcitrol, que é realmente a forma mais ativa de vitamina D. Os efeitos deste hormônio são direcionados nos intestinos e ossos.
 
Os requisitos de vitamina D aumentam com a idade, enquanto a capacidade da pele de converter a luz do sol em vitamina D reduz. Além da capacidade dos rins de converter o calcidiol à sua forma ativa também reduzir com a idade, estimulando a necessidade de um maior suplemento de vitamina D em pessoas mais velhas. Um bilhão de pessoas no mundo atualmente não têm os níveis corretos de vitamina D.
 
O que a vitamina D faz?
 
A principal função biológica da vitamina D é manter os níveis sanguíneos normais de cálcio e fósforo. A vitamina D ajuda na absorção de cálcio, ajudando a formar e manter ossos fortes. Promove a mineralização óssea em conjunto com diversas outras vitaminas, minerais e hormônios. Sem a vitamina D, os ossos podem ficar mais finos, frágeis, moles ou desformados. A vitamina D previne raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos, que são doenças do esqueleto que resultam em defeitos que enfraquecem os ossos.
 
Câncer: Foi constatado que o hormônio da vitamina D, calcitriol, induz a morte das células cancerígenas in vitro e in vivo. Apesar da atividade anticancerígena da vitamina D não ser completamente compreendida, pensa-se que estes efeitos são mediados por meio de receptores da vitamina D expressas nas células cancerígenas, e podem estar relacionados às suas capacidades imunomoduladoras. A atividade anticancerígena da vitamina D observada no laboratório fez com que algumas pessoas propusessem que a complementação da vitamina D pode ser benéfica no tratamento ou prevenção de alguns tipos de câncer.
 
Cardiovascular: Pesquisas indicam que a vitamina D pode exercer uma função na prevenção ou reversão da doença coronária. A carência de Vitamina D está associada com um aumento na pressão sanguínea e risco cardiovascular. Quando pesquisadores monitoraram os níveis de vitamina D, pressão sanguínea e outros fatores de risco cardiovascular de 1739 pessoas, com idade média de 59 anos por 5 anos, constataram que as pessoas com níveis inferiores de vitamina D apresentavam um risco maior de 62% de um evento cardiovascular do que as com níveis normais de vitamina D.
 
Quais são os sinais de carência de vitamina D?
 
O uso de protetor solar com um fator de proteção solar (SPF) de 8 inibe mais de 95% de produção de vitamina D na pele. Ironicamente, existem indicações de que a carência de vitamina D pode causar câncer de pele. Para evitar a carência de vitamina D, os dermatologistas recomendam suplemento junto com utilização de protetor solar.
 
A pigmentação reduzida de pessoas com pele mais clara tende a permitir que mais luz solar seja absorvida mesmo em latitudes maiores, reduzindo o risco de carência de vitamina D. Entretanto, em maiores latitudes (acima de 30°) durante os meses de inverno, o ângulo reduzido dos raios solares, horas reduzidas de luz do dia, roupa de proteção durante climas frios, e menos horas de atividades externas, reduzem a absorção da luz solar e a produção da vitamina D. Como a melanina atua como um bloqueio solar, prolongando o tempo exigido para gerar vitamina D, pessoas com a pele mais escura, em particular, podem exigir Vitamina D extra para evitar carência em latitudes maiores.
 
Carência de vitamina D pode resultar do consumo inadequado junto com exposição inadequada à luz solar, transtornos que limitam sua absorção, condições que prejudicam a conversão da vitamina D em metabólitos ativos, como transtornos nos rins ou fígado ou, raramente, por diversos transtornos hereditários. A carência resulta no prejuízo na mineralização dos ossos, e causa doenças de amolecimento ósseo, raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos, e possivelmente contribui para a osteoporose.
 
Advertências:
 
• O risco de overdose não existe com a exposição natural à luz solar, pois a capacidade da pele de produzir vitamina D é autolimitadora (a produção da pele reflete a dose de vitamina D à da biologia humana otimizada pela evolução). Deve-se tomar cuidado para limitar a ingestão oral em crianças a não mais de 1000 IU (25 mcg) diariamente, ou para adultos não mais do que 10.000 IU (250 mcg) diariamente.
• Se estiver grávida ou amamentando, consulte um médico antes de usar a Vitamina D.
• Efeitos colaterais ocasionais informados com grandes doses de vitamina D incluem um transtorno conhecido como hipercalcemia, que causa depósitos de cálcio em tecidos moles. Sinais do transtorno incluem dor de cabeça, fraqueza, náusea, vômito, confusão, problemas renais e prisão de ventre. Consulte um médico se sentir qualquer um destes sintomas ao tomar Vitamina D.